10 de novembro de 2009

imensidão

há uma rua onde é noite sempre e sempre uma cortina dança ao vento que não pára. entre vinhos, palavras e cuidados, há um homem que descreve o momento em que desentendeu o mundo.
: em gestos, desesperos, tentava dizer o que queria. sem compreender o sentido dos sons. só, um surdo mudo o decodificava no universo dos sinais e em sinais contava à mãe o que queria o homem. a mãe para o mundo incompreensível traduzia por fim o que queria sentia buscava aquele um. com seus desesperos. e silêncios.




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