3 de fevereiro de 2010

ainda os papéis


na madrugada, ouvi o galope da morte. ávida, a relinchar.
batem à porta. eu abro.
não é minha a morte que chega. é outra.
espero.
diz que mora na gaveta da papeleira.
eu me deixo e a deixo ficar.




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Um comentário:

Impressoes de Fevereiro disse...

gostei muito.
de deixar sem fôlego.

Abraço.