11 de fevereiro de 2011

na história dos outros

a mãe disse pegue um dos seus brinquedos, o preferido, e fique quieta. espere até eu avisar.
uma semana num escuro de caminhão e pensou uma vida de palavras.
nem uma pareceu tão urgente. ela esperou.
hoje, lida delicadamente com os desejos, o desejo uma palavra no silêncio.

Um comentário:

Ana de Longe disse...

eu tenho um deseja escondido e não o conto. se o revelar morro. viro pó. ou pior: pedra fincada no solo absoluto.