14 de abril de 2011

em tempos de guerra

na noite na cidade ocupada o inimigo bate à porta. bêbado, esmurra grita e quer uma mulher. elas no sótão, os homens de prontidão. no silêncio. seguram suas ferramentas únicas armas. um momento e o inimigo se afasta. saem os homens no escuro.
quando o dia, mais uma manhã mais uma jornada de trabalho mais um ancinho a menos para o feno.

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