3 de agosto de 2011

couto magalhães

era o nome de uma rua. não sei quem foi. também não sei o que me fez lembrar das janelas cinzas tipo guilhotina. as duas folhas ficavam abaixadas, vidros cracolentos, e quem passasse na calçada não enxergaria o dentro do quarto. no chão de taco brincávamos de casinha: susis e ursos, um vidro grande de alfazema.
se a gente levantasse - não era fácil - as duas folhas da janela, poderia ver do outro lado da rua a casa onde morava o luiz fernando. dele, num aniversário, ganhei o meu primeiro asterix. entre os bretões.

Um comentário:

Daniel Brazil disse...

Somos a soma de nossas lembranças, né? Bonito!