21 de novembro de 2012

nas asas

quando sou palavra monolítica pedra necessito ventos que arejem porosidades minúsculas grutas onde brotam águas onde musgos onde insetos noturnos se guardam. 

quando assim monolítica pedra me guardo necessito tempestades e mar e sal a abrir frestas por onde a luz filtradas asas. 
quando assim pedra minha palavra sua mão na minha me amplia a delicadeza - pele olhar e horizonte.

Nenhum comentário: