13 de março de 2018

tanto lugar num



a cada manhã o mundo é outro. quando se mora diante de uma árvore observando-a a cada dia, isso é mais claro. nem por isso evidente. a gente olha o mundo todo dia mas quase só vê o que já pensa saber, só o que sabe que verá. quando era criança e deitava na poltrona de cabeça para baixo, gostava de imaginar como seria pisar o teto, desviar das lâmpadas, atravessar as portas. pisar o céu. os muitos lugares num lugar só.

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