então eu resolvi inexistir e comecei um longo exercício de me fazer sumir roupas e desejos. manuais e xaropes. a tristeza prosseguia. o peso. quanto mais eu quase inexistia, mais a minha transparência se acendia em luz a iluminar a casa dos vizinhos. mais meu choro machucava milhões.
apesar do esforço – todo o esforço de inexistência – permanecia ali: minha concretude humana, a produzir excrementos. e o amor.
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Ela é refém das dores alheias e talvez do amor. O que prende mais?
ResponderExcluirQue humildade, Vê! eu que estava com vergonha de te mostrar tão pouco. Mas acima de tudo a amizade que vence as décadas. Prazer enorme. Beijo.
ResponderExcluirA existencia depende da inexistencia... Que delícia Veronika! Gostaria de ter ido no domingo encontrar todos na praça, mas minha inexistencia trabalhava... Beijão pra ti.
ResponderExcluirPenso, logo inexisto.
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