9 de agosto de 2010

insistentemente




saúvas devoram meu quintal. não gosto delas. dizem que têm lá o seu papel no ciclo da vida, mas eu não gosto. elas são cabeçudas e bundudas (existencial e fisicamente). são muitas, milhões. devoram o que é importante para mim. uma, duas, três, incontáveis vezes devoram o mesmo pé de coisa. o que me sustenta é que nada, até hoje nada, que tivesse raízes profundas deixou de renascer.


(foto: neide rigo)
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