16 de julho de 2013
no tempo, o amargo é um caule rugoso
em frente a la aljafería de zaragoza, as oliveiras. colher os frutos. 
experimentar o amargo. a consistência e a cor. é novembro. guardá-los no bolso. conhecer pep e norma e descobrir como se prepara, como se curte. por um mês, submergidas em água trocada a cada 
dia, trinta bolinhas roxas esperam. passou o natal. passou o ano novo. 
jogar fora a água pela penúltima vez e cobri-las com uma 
salmoura já fria, temperos, ervas. um certo instinto de mãos. esperar janeiro. viajar. esperar 
fevereiro. o calor. esperar março. a páscoa. esperar abril. então 
maio. e junho. julho e se passaram oito meses. elas estão boas, muito boas. 
atravessaram águas, existem como árvores. na delicadeza, são quase sementes de pedras. se.
Nenhum comentário:
Postar um comentário