10 de abril de 2015

e penso:

a humanidade não se divide entre nós e outros. somos um só nó. um nós nada monolítico. se dentro de cada um disputam espaço os mil lobos, se dentro os monstros e as fadas, anjos, demônios e laranjas, todas as contradições, lidarmos com nós mesmos é lidarmos com os nós e conosco mesmos, como somos. expandir a delicadeza que nos dedicamos. olhar. compreender. buscar desde dentro da caverna o ponto luminoso – bicho, estrela, uma fenda.

3 comentários:

  1. Uma introspecção que nem sempre é fácil.
    Adorei. Gostava de partilhar, posso?

    ResponderExcluir
  2. sim, sempre.
    se somos "nós", o que é público é nosso.
    remodelei o blogue e perdi em algum canto o logo do copyleft.
    abç. v.

    ResponderExcluir