4 de julho de 2012
orides ao avesso
o poema mais ou menos diz quando se sentir cansado e entediado, imagine-se estrangeiro. a não reconhecer a língua, a estranhar a comida e também as roupas, os jeitos de andar, as placas de rua.
nesse momento estou o contrário do poema. evito os tecidos para focar peles e braços onde somos tão iguais nas palavras procuro sons que reconheço nas placas decifro sinais. faço em roma como os romenos sem abrir a boca. disfarço a alegria ao ver um bando de andorinhas.
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