29 de janeiro de 2010
fé
um dia vou pisar luz
como quem pisa água ou mastiga o chão
num rodopio próprio por dentro de mim
nao sei o dia
.
como quem pisa água ou mastiga o chão
num rodopio próprio por dentro de mim
nao sei o dia
.
28 de janeiro de 2010
27 de janeiro de 2010
20 de janeiro de 2010
mudanças
O tempo pôs a mão na tua cabeça e ensinou três coisas.
Primeiro: você pode crer em mudanças quando duvida de tudo, quando procura a luz dentro das pilhas, o caroço nas pedras, a causa das coisas, seu sangue bruto.
Segundo: você não pode mudar o mundo conforme o coração. Tua pressa não apressa a História. Melhor que teu heroísmo, tua disciplina na multidão.
Terceiro: é preciso trabalhar todo dia, toda madrugada para mudar um pedaço de horta, uma paisagem, um homem. Mas mudam, essa é a verdade.
(Domingos Pellegrini Jr.)
.
Primeiro: você pode crer em mudanças quando duvida de tudo, quando procura a luz dentro das pilhas, o caroço nas pedras, a causa das coisas, seu sangue bruto.
Segundo: você não pode mudar o mundo conforme o coração. Tua pressa não apressa a História. Melhor que teu heroísmo, tua disciplina na multidão.
Terceiro: é preciso trabalhar todo dia, toda madrugada para mudar um pedaço de horta, uma paisagem, um homem. Mas mudam, essa é a verdade.
(Domingos Pellegrini Jr.)
.
revolvida
resolvo jogar fora papéis. muitos papéis que nos acumulamos. olho. olho. olho. cada papel jogado fora revolve-me por dias. todos os obscuros pensamentos que somos. todos os públicos personagens que fomos. sou um fundo de mar revirado pelas águas de um rio.
.
.
19 de janeiro de 2010
insônia
escreva sem o pudor dos que pensam morrer. escreva a palavra cada colecionada nas imensidões de quem não espera. escreva coleções raras dos que não se sabem — moedas selos guardanapos — cotidianos se perdendo para serem achados. escreva nadas como por trás do que somos tudos rumores se expõem. escreva barulhos de estômago balbucios dos sem sono as letras na escuridão do mar que se fazem companhia na garrafa de um mundo analfabeto. escreva, apenas.
ele disse.
.
ele disse.
.
18 de janeiro de 2010
o mito do eterno retorno
É ainda por o Ano Novo repetir o acto cosmogónico que os doze dias que separam o Natal da Epifania são ainda hoje considerados como uma prefiguração dos doze meses do ano. É por isso que todos os camponeses da Europa determinam o tempo de cada mês e a quantidade de chuva por meio de sinais meteorológicos desses doze dias.
(Mircea Eliade)
7 de janeiro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)