escreva sem o pudor dos que pensam morrer. escreva a palavra cada colecionada nas imensidões de quem não espera. escreva coleções raras dos que não se sabem — moedas selos guardanapos — cotidianos se perdendo para serem achados. escreva nadas como por trás do que somos tudos rumores se expõem. escreva barulhos de estômago balbucios dos sem sono as letras na escuridão do mar que se fazem companhia na garrafa de um mundo analfabeto. escreva, apenas.
ele disse.
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Um comentário:
Oi, Veronika
O que é isso, menina? Adorei e quase pirei no peso de cada uma das frases e ideias = são tijolinhos cuidadosamente arrumados (e soltos entre si) formando uma muretinha que me convidou a saltar repetitivamente => de cá para lá e de lá pa cá...
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