27 de maio de 2010

não consigo adotar algumas regras




às vezes acordo no qualquer pessoa não consigo dormir sou uma torneira sem borrachinha um pingo que não pára um medo um descanso dessa pequenez disso que me horroriza atormenta escandaliza envergonha eu subjugada subjulgada por quem e não quero não quero me escorrer mundo quando acordo no meio da noite como de um pesadelo e é como se jibóia em congestão penso que estou ficando louca na nenhuma resposta e eu nego que nada sou e nada sou nas madrugadas preciso de um abraço quando acordo no qualquer pessoa. agora.


(algumas pessoas são poesia e não sabem)
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2 comentários:

Alvaro Vianna disse...

e aqui há poesia em forma que a gente não sabia e muito boa.

Inês Correa disse...

uau, verônika, nos deixa sem fôlego! beijo