visitar um lugar que conhecemos de mapas é como ir ao encontro de quem conhecemos só de ouvir falar. a cidade que eu queria atravessar não existe mais. ainda que os traçados sejam das quase mesmas ruas, a cidade de antes apagou-se nos tratados, nas guerras, nos muros. e renasce. a cada dia no mesmo lugar, há outra. a mesma. como somos sempre os mesmos desde que nascemos e sempre outros. não sei como fazer a mala.
5 comentários:
adorei isso... acho que vou me apropriar dela rapidinho e já volto, até jajá!!
eu também
tenho o mesmo sentimento... ontem conversei com minha mãe sobre visitar o local onde ela e meu pai começaram a namorar (santana do parnaíba, parece que é perto de barueri). um pouco antes, em cruz preta, eu fui gerada. de lá , a única imagem que tenho é de minha mãe grávida de mim, descalça num chão de terra e com a casa pequena de fundo. como estará hoje? será que existe? e como reconhecer?
saiu juliano, mas é soraya. to usando o computador dele...
veronika, queria mostrar isso no bilro, uma conversa a três que tenho com duas amigas. pode?
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