19 de novembro de 2012

només




toda palavra sobra e nenhuma palavra basta. toda palavra é pouca. quanto mais palavras tenho para a sempre mesma e sempre outra coisa, menos palavras tenho. queria o que meninos querem às vezes: a gente diz muitos nomes para cadeira, mas o nome, mesmo, dela é qual? como se coisas lugares sentimentos pessoas tivéssemos um nome desde sempre, desde todo e qualquer lugar. este nome absoluto, esta palavra é o que busco. outras vezes, bastaria saber meu nome, o nome que sou.

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