17 de dezembro de 2012
porto (de rio)
o desejo um mundo e como um mundo um círculo seu beijo me afasta de mim num longo caminho e quanto mais distante mais próximo de mim eu sigo seu corpo meu navio
12 de dezembro de 2012
10 de dezembro de 2012
ventos
é preciso
abrir o coração. se não o fizer, nós o faremos, eles dizem.
um pequeno
vão sob as costelas, aquelas, as mesmas que um dia o deus dos homens usurpou
para criar uma eva que também não sou.
e tudo isso
que afinal eles dizem veneno eles dizem proibido – pode ser – nem preenchem
vazios repare – pode ser – o seu contrário que abrem espaços do que não somos
ainda que pareçam expandir-nos.
é preciso.
eles dizem: isso, do coração. e nós o faremos.
4 de dezembro de 2012
sobretudos
num balão a
leveza está sob os pés.
pendidos num cesto de vime o vento não nos venta, leva.
quando dentro do vento sem resistência, o vento não é vento.
somos sobretudo um
mesmo movimento, o tempo sobre a face da terra.
sobre tudo o que é a terra.
3 de dezembro de 2012
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