lamentamos as casas demolidas sem saber quem nelas morava.
bate estaca sobe parede cresce andar. dia dia dia mãos construindo casas empilhadas janelas ao vento varandas claras.
esperamos.
um dia, numa das varandas, uma floresta poucos metros. móveis por trás de cortinas.
na noite, ritmadamente, ela ensina a menina ao violino.
nós na vida perpetuada.
a respiração presa no arco se movendo silêncios além da rua que nos atravessa.
a janela recortada de luz.
o recôndito do mundo. no gesto.
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