quero e não quero dez pãezinhos.
quero é o quase nada. rara coleção de quase nadas.
como se depois de termos ido juntos numa tarde chuvosa à padaria comêssemos os pãezinhos frescos mornos com manteiga uns a preferir a casca outros a devorar o miolo.
e quando já todos alimentados, mesa quase vazia, alguém se voltasse e visse na toalha uma pequena migalha largada sob a luz também largada acesa.
é esse que quero esse quase nada.
Um comentário:
cotidiano gostoso. acho que estou saudosa de casa.
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