5 de novembro de 2010
kulina
enquanto uma me pergunta dúvidas sobre o suspirar, outra me conta de sua siesta ao sol. certeira.
nem uma das duas se sabe poeta.
não sei porque, mas penso, penso, penso muito, nas pequenas sementes que moram na pequena menina que se prepara para nascer. também sua mãe é pequena, como pode ser pequeno quem tem tanta semente por aí.
deve ser por haver pela casa uma mini floresta em terra escuro janela estufa banheiro algodão. o milagre exposto. lento e misterioso nos olhos de meninos. também pequenos, como os feijões.
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