25 de dezembro de 2010
24 de dezembro de 2010
23 de dezembro de 2010
22 de dezembro de 2010
21 de dezembro de 2010
20 de dezembro de 2010
nada mais simples
me deu dezesseis avos de uma folha de caderno pautado, pediu para anotar nome e telefone.
um sorteio, explicou.
se, e será o mais surpreendente de todos.
a cada novo ciclo, uma nova surpresa.
um sorteio, explicou.
se, e será o mais surpreendente de todos.
a cada novo ciclo, uma nova surpresa.
17 de dezembro de 2010
café da tarde
sete senhoras, senhoras, entraram na sala errada do cinema. quando se sentaram e olharam para a tela, riram nervosas e constrangidas com o inusitado. no fundo, bem que gostaram e se deixaram ficar até o limite da vergonha. então, uma se levantou e outra e outra até que todas fora da sala cúmplices se consolaram. e riram e riram. juntas foram tomar café. encontraram outras quatro, que chegaram atrasadas para o cinema. onze mulheres ali e eu, a me esquecer para ouvir suas risadas.
16 de dezembro de 2010
tectec-tectectec-tec-tectectectec
na madrugada, o barulho da máquina de escrever costurava mínimos pedaços do tecido que eu gostaria de ser.
me lembro disso quando na máquina de costura junto pedaços de tecidos floridos para que neles possam caber mundos e fundos.
não sou deus. minhas linhas tortas aqui e ali sem certezas não me denunciam, me desnudam.
olhe bem um papel em branco: você, o que vê?
me lembro disso quando na máquina de costura junto pedaços de tecidos floridos para que neles possam caber mundos e fundos.
não sou deus. minhas linhas tortas aqui e ali sem certezas não me denunciam, me desnudam.
olhe bem um papel em branco: você, o que vê?
14 de dezembro de 2010
escrever
"É uma coisa curiosa um escritor. Uma contradição e também um absurdo. Escrever é também não falar. É se calar. É berrar sem fazer barulho. É muitas vezes o repouso de um escritor e ele tem muito a ouvir. Não fala muito porque é impossível falar com alguém de um livro que se escreveu e sobretudo de um livro que se está escrevendo. É impossível. (...) Porque um livro é o desconhecido, é a noite, é fechado, é assim."
(marguerite duras)
(marguerite duras)
13 de dezembro de 2010
passagens
com o tempo, o tempo se alarga e é possível virá-lo do avesso e do direito, por um lado encontrar foco, por outro mergulhar no difuso iluminado do mundo do entorno.
10 de dezembro de 2010
7 de dezembro de 2010
6 de dezembro de 2010
dias lentos
3 de dezembro de 2010
1 de dezembro de 2010
todas as coisas pequenas
na nova organização dos livros, caio e zé ficam amigos. camila e kavafis conversam. a senhora jaffe chega tímida, tímida como na vida real.
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