16 de dezembro de 2010

tectec-tectectec-tec-tectectectec

na madrugada, o barulho da máquina de escrever costurava mínimos pedaços do tecido que eu gostaria de ser.
me lembro disso quando na máquina de costura junto pedaços de tecidos floridos para que neles possam caber mundos e fundos.
não sou deus. minhas linhas tortas aqui e ali sem certezas não me denunciam, me desnudam.
olhe bem um papel em branco: você, o que vê?

2 comentários:

Alvaro Vianna disse...

Respondo em breve.

bj

Priscila Moreno disse...

eu vejo eu, eu vejo vc, eu vejo nossos filhos, eu vejo nossa amizade, eu vejo vontade, eu vejo desejo, eu vejo promessa, eu vejo o futuro sem ver futuro nenhum.