deixou sobre a pia do banheiro o óculos-nariz-bigode. ele não viria. queria revê-lo, sem ser revista. a cada vez fazia de conta que ia e não ia. também ele fazia que ia e não ia e no entanto, tanto quanto ela, também estava lá. ali estavam, achando-se ocultos em pensamentos e jornais, lado a deslado um nunca nunca nunca desvencilhar.
(para sô)
2 comentários:
tudo tocante, sempre. não consigo ler e ficar quieta, o que vc escreve é incrível!
priscila.
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