ainda não me acostumei com a água. nem com o cheiro das ruas ou a necessidade de mapas. os oceanos do mundo são todos emendados, pequenas frestas a dividir, quando muito. o humano. um vôo. as linhas telefônicas ficaram etéreas e quando a árvore que vejo da sacada sacode com o vento eu me sinto num enorme navio à deriva. o frio dói na ponta do nariz e dos dedos. somos movidos a sol.
2 comentários:
E aqui na terra continuam jogando futebol. Tem muito samba, muito funk e pouco rock n´ roll.
somos sol. pura luz densa carnavalizada em energia glicósica (eles diriam cósmica) pelo verde que te quero ver-te sempre. e assim como elas, vamos presos à raiz do chão. tudo é grave. profundo. fora isso, tudo é amarelo na imensidão do preto e pontos-prata. quando ele morrer, estrelas choverão.
feliz ano novo.
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