15 de março de 2012

na floresta de palavras

entro no quarto escuro, desconhecido. tateio. tateia-me a forma, objetos a delinear na ponta dos dedos meus e dos dedos objetos que tateio. um quase saber-se nesse já como se é. quase. pequena epifania que falta. luz. entro e saio do quarto escuro. procuro que meus olhos se adaptem os cheiros orientem a brisa de alguma janela. às vezes uma fresta por onde uma sombra então uma pedra e outra vez o escuro.
bem, bem depois, compreendo um pequeno poema. um verso dele sei. o poema que sei.

el temps no és res més que um gran bosc de paraules. (marti i pol)

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