os aviões deixam um risco branco no céu azul desta cidade. sei disso quando não estou dentro deles. antes, uma pátria me pertencia e eu pertencia a um país. hoje, quem pertence a quem? se as fronteiras são traços de caneta em mapas de argila. e há água a se depositar camadas calcáreas na pele do planeta que habito e não pertenço. um eu, essa minúscula bactéria sobre a face da terra, insiste em se saber hemoglobina.
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