6 de setembro de 2012

sob o sol


será preciso dar água às palavras para que não se quebrem.
para que úmidas fiquem maleáveis e próximas.  seco se entregar molhado casca se revirar miolo toca se tornar ninho.
duras, as palavras viram pó, areia, sereno, uma mancha na pele.
envelhecem.
pedra.

Um comentário:

fabiana jardim disse...

você voltou!
nessa secura que anda são paulo, anda difícil manter a umidade; especialmente porque setembro não trouxe a primavera, mas um inverno-verão: as árvores secas, retorcidas, e um calor sem trégua. saudades, muitas. beijos.