30 de março de 2016
nas línguas raras
leio: quando ed huston se deu conta de que a teoria que embasava a
existência de buracos negros tinha lá sua lógica, abandonou o trabalho
de padeiro numa cidadezinha próxima de manchester e, sem mulher ou
filho, mudou-se para londres. dedicou-se ao aprendizado de línguas
raras, traduzindo antigos poemas para o inglês. isso e o propósito de
fotografar o corpo de uma mulher em detalhes ao longo do tempo eram para
ele os dois lados de uma mesma moeda. no inverno londrino, o corpo
morto de ed permaneceu intacto por muitos dias no apartamento sem
calefação. a exposição, que reúne suas fotos e seus poemas traduzidos,
pode ser vista na homarys gallery até final de junho. curadoria da
artista plástica mary o. cornsday.
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