não importa aonde vá, desde que possa fugir se preciso. uma porta, uma estrada, um pensamento qualquer coisa a nos tirar deste um lugar concreto para outro, abstrato. esteja atenta aos caminhos. ao entrar – navio, avião –, repare, a primeira coisa: aqui coletes, ali saídas, luzes, apitos. direções. máscaras de oxigênio cairão puxe uma afixe. primeiro, você. depois, quem precise respire naturalmente não entre em pânico. e, no entanto, um mínimo sinal ou equívoco de máscaras sobre nossas cabeças, emergência e já o desespero busca rotas que nos conduzam à. não leve nada, deixe as chaves na bolsa livros óculos dentaduras deixe os sapatos de salte sobre a asa do avião. feche os olhos.
quando abro
(o tema é repetido por outras vozes que entram sucessivamente entrelaçando-se. enquanto a primeira desenvolve um acompanhamento contrapontista as restantes chegam, uma a uma, iniciando sempre com o mesmo tema até se utilizarem todas. fosse pequena, seria uma fugueta, se abre uma rota)
é a hora do perigo.
quando abro
(o tema é repetido por outras vozes que entram sucessivamente entrelaçando-se. enquanto a primeira desenvolve um acompanhamento contrapontista as restantes chegam, uma a uma, iniciando sempre com o mesmo tema até se utilizarem todas. fosse pequena, seria uma fugueta, se abre uma rota)
é a hora do perigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário