tenho questões com lagartas. destas questões antigas e inexplicáveis.
gosto dos silêncios, dos ciclos, dos casulos, admiro os fios de seda e as pequenas borboletas a reiniciar o movimento. mas enfrentar as lagartas em seus gestos de lagarta...
nesse momento devem ser umas duzentas, movendo patas minúsculas e bocas. são frágeis.
meu espanto repousa numa caixa de sapatos no balcão da cozinha. pequenos furos para não nos faltar o ar.
primavera estranha esta.
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