a cada manhã o mundo é outro. quando se mora diante de uma árvore
observando-a a cada dia, isso é mais claro. nem por isso evidente. a
gente olha o mundo todo dia mas quase só vê o que já pensa saber, só o
que sabe que verá. quando era criança e deitava na poltrona de cabeça
para baixo, gostava de imaginar como seria pisar o teto, desviar das
lâmpadas, atravessar as portas. pisar o céu. os muitos lugares num lugar só.
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