20 de dezembro de 2011

sob uma chuva de flores e galhos

perdi o rumo. aquele rumo exato de quem não sabe para onde vai. debaixo do galho a ferida aberta. a memória é um bicho doido, aleatório. o nome da menina que a parede cobriu e matou. armadilha em pequenas flores amarelas? o nada da solidão que sou no ponto de ônibus na banca fechada sem táxi que passe. um cotovelo na minha clavícula. roupas não revelam índoles nem disfarçam. o homem que amo está ao meu lado apesar do pouco que sou.

2 comentários:

Antônio LaCarne disse...

lindas suas palavras. é de emocionar.

Queiroz disse...

realmente. a coisa mais bela que li hoje.