barack virág ág
esik. a
becsukódo virágok magukba zárnak minden
fényt.
de micsoda öröm
az ha minden
ami él at van itatva
és ujra
kinyilik
-- ilyenkor
megyek ki a kertbe.
galho com flor de pessegueiro
chove. as flores que se fecham guardam em si toda luz.
mas que alegria quando tudo o que vive está encharcado
e novamente desabrocha
-- nessas horas eu vou ao jardim.
minha avó gostava de pintar. paisagens de lagos entre
montanhas nevadas, flores, beija-flores. em geral, copiava pinturas de outros. ou fotos. numa de suas pinturas de flores de
pessegueiro, havia uns ideogramas pintados. junto à pintura, ela guardava um
papel como se fosse a tradução dos ideogramas orientais para o húngaro. do húngaro, traduzi para o português. as chuvas tropicais e o jardim verde e pleno sempre me lembram esta pintura e este texto.
muitos
anos depois de a minha avó já ter morrido, um amigo levou a pintura para seu pai decodificar. e não era nada daquilo que estava escrito. a inscrição dizia sobre um grande general e suas virtudes.
chang dai-chen, por sua vez, assinalado por minha avó como o
autor da pintura que ela estava copiando, e talvez do texto, era um falsificador. como
falsificador, chang criou obras tão perfeitas que chegaram e ser vendidas por
milhares de dólares. suas obras, mesmo depois de serem reconhecidas como
falsificações, permaneceram nos museus para serem admiradas. (wikipedia)