8 de abril de 2010

dor

nada de luz ao abrir os olhos.
nada de silêncios.
nada de brisa ou temporais.
aos poucos a sombra substitui a escuridão
e um ritmo se impõe ao que é ruidoso.
depois, bem depois,
a claridade das manhãs
e um leve farfalhar de folhas.



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Um comentário:

Marcos disse...

Até na dor podemos encontrar lirismo e suavidade.