1 de maio de 2016
e danço
leio: dançar é perder o eixo. dançar é reencontrá-lo. o eixo. tudo o que
esta mulher escreve me faz perder e encontrar eixos. uma dança. às
vezes penso que ela escreve as mortes de que não fui capaz, as
despedidas definitivas, o gatilho quando a mão suspende. outras vezes,
sua escritura é a mão dada à minha e eu não me perco. até que no escuro
mais escuro, quando nenhuma diferença entre abrir ou fechar olhos, neste
quando ela solta a mão, a minha mão, e, de longe, posso ouvir sua voz.
que diz: dance, delicadamente, agora, dance.
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