6 de dezembro de 2010

dias lentos



o café se perde servido na xícara, a roupa venta, no jornal somem as letras.
apesar do lindo vestido seus olhos choram
e escorrem em bolinhas brancas sobre fundo preto.
as mãos. pra quê?
os pés. e onde?
o resto. e nada? tudo azul. eu escuto.

Um comentário:

Priscila Moreno disse...

mas os medos, os medos são muitos, mesmo, mas se serve de consolo, do medo vem a coragem, como vc bem disse, e quando a gente se enfeita muito é pra se distrair, e não ter tempo de ter medo, por isso o rímel, e as bolinhas, e os cintos, e os sapatos e até esmaltes coloridos. saudade de quem mora perto é esquisito! mas saudade.