18 de abril de 2011
no fio do son(h)o
à noite, fica mais intensa a fonte de perguntas que ele é. por que a gente morre quem inventou a gravidade como você sabe que é minha mãe por que não venta na lua como o vovô jimmy espirrava quando estou sozinho estou comigo mesmo, né, você me dá beijo quando sair? eu digo chega, é hora de dormir. e tudo se estanca. no silêncio da respiração que se finge pausada sei que perguntas aflitas encavalam na garganta. até que o sono vem e vence. palavras sem jorrar vida adentro pesadelam-nos por vezes madrugadas e escuros. no geral, embaralham-se lindos poemas. amém.
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2 comentários:
Não vejo como poderia ser diferente quando a referência é porto seguro do amor inciondicional e a cama macia macia!
Beijos!
Imagino a cena, os por quês a jorrar, a paciência para responder, as carinhas ao ouvir as respostas... Dá uma vontade de ter um filhote também!!
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