27 de setembro de 2013
no limite entre pedra e musgo
asperamente: o lamber de cada letra que a palavra é que a palavra não é sua irrealidade sua realidade tocar o que a palavra quer ser e não quer dizer seu futuro gozo de palavra muda: sua glória sua nudez de palavra em concha a concha: passar os dedos neste oco que a palavra também é reorganizá-la em seu úmido e ouvir na palavra – seca – seu coração desritmado sentir na palavra - cega – sua pupila dilatada o céu da palavra que não se sabe palavra que agoniza sozinha sob a noite estrelada
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário