22 de fevereiro de 2011

no diário dos outros

podem ser duzentas as páginas que se oferecem para ler. podem ser já infinitas as sensações e descrições e medos. ainda assim, a página colada, a página rasgada, a letra minuciosamente riscada, o nome que não se decifra é que tomam o dia, a respiração. esgotam a própria morte tornando enigma o que pode ser só uma ortografia confundida, um desenho de criança, um equívoco, um poema que mentiria sobre a própria vida.

2 comentários:

Alvaro Vianna disse...

Lembrou-me de tempos quase paranóicos.

bj

tati travisani disse...

entrei aqui para respirar, descansar a mente, sair do meu mundo que estava tão repetitivo e cansativo. funcionou...